10 de maio de 2009

Mais um Domingo!



Na grande floresta vivia um macaco. Não havia bicho mais convencido do que ele. Lá por andar de pé e ter duas mãos que catavam pulgas e descascavam amendoins, achava-se igual às pessoas. Superior, até, porque era dono de um belo rabo comprido, com o qual se pendurava nas árvores, a baloiçar. (...) Para mostrar que era o maior, punha-se a cantar:
Sou um macaco,
com grande cauda,
com grande caco
e nada fraco,
o rei macaco.
(...)

Quando chegou a cidade, a primeira pessoa que encontrou foi o policia. Muito educado, por sinal, pois foi logo ter com ele, pegou-lhe ao colo e levou-o para um sitio maravilhoso - o jardim zoológico. (...) Duas vezes por dia vinham criados fardados oferecer-lhe os melhores pitéus: bananas, maças, amendoins. Água fresca não lhe faltava. Adultos e crianças paravam diante do palácio com grades, que o protegiam e riam, aplaudiam , tiravam fotografias. Era finalmente o rei. Por isso não se cansava de declarar:
Sou um macaco,
com grande cauda,
com grande caco
e nada fraco,
o rei macaco.



Este Domingo demos vida a história do Rei Macaco num Teatro de Fantoches. Aqui vão as fotografias do fantoches feito pelo Pintas.

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